Ainda era sábado a noite, Martina e Emy haviam chegado na sexta de manhã e os móveis e os pertences que faltavam, tinha chegado naquele dia bem cedo. Tanto as duas quanto Dan, Lana e Jorge, estavam mortos. Eles ajudaram as duas á arrumarem tudo no seu devido lugar e no final de tudo, as chamaram para irem todos os seis tomarem um sorvete ali por perto.
Elas aceitaram, é claro. E exatamente às sete horas, estavam
todos os seis, se divertindo no meio da calçada. Falando coisas engraçadas e
extrovertidas até chegarem à sorveteria. Eles fizeram seus pedidos e voltaram
pela orla da praia da California. A praia ficava perto de casa e estava
totalmente deserta naquela noite.
Eles se dividiram em ‘’duplas’’ e sentaram na areia. Dan e Lana
ficaram namorando num lado, Jorge e Martina conversavam não tão longe dali e
Emy cuidava de Phillip.
- Sem querer me intrometer, já me intrometendo... Mas, será que eu
podia saber como vocês perderam seus pais? – Jorge coçou a cabeça e sorriu sem
graça. Martina sorriu sem dentes.
- Eles foram á um jantar de negócios. Meu pai exagerou na bebida e
quando eles estavam voltando pra casa, o carro... – ela engoliu a seco e
embaraçou a fala. – o carro bateu contra um poste. Meu pai Richard, morreu na
hora e minha mãe Lívia, morreu á caminho do hospital. Daquele dia em diante, eu
comecei a ter depressão. Minha tia cuidou de Emy e Phill pra mim e depois que
eu melhorei, passamos um tempo na casa dela. Esse tempo durou um ano e meio.
Até eu resolver cuidar do meu nariz e dos meus irmãos, que se tornaram meus
filhos. Saí à procura de uma casa para alugar, á casa onde eu morava com meus
pais foi alugada. Não tive coragem de deixarem vende-la e nem de ir morar lá
novamente. Achei várias casas, até encontrar a república. Então eu fechei o
negócio contigo e... Bom, o resto você já sabe.
- Sei. –ele olhou o mar a sua frente. – minha mãe também é
falecida.
- Sério? E seu pai?
- Meu pai Renato, largou minha mãe quando eu tinha quatorze anos.
Depois que meu pai foi embora, por conta de uma amante, minha mãe lutou contra
um câncer gravíssimo durante cinco anos e depois desse tempo, não tendo mais
cura, ela faleceu na cama do hospital.
- Ela morreu já faz tempo?
- Três anos.
- Meus pêsames. –ele olhou pra ela e sorriu, e ela fez o mesmo.
Na volta pra casa, Pablo levou Phillip no colo. O menino dormia
abraçado ao pescoço de Jorge e ele, por sua vez, segurava-o desajeitado. Ele
teria de se acostumar. Afinal, Phillip agora, seria praticamente seu irmão.
2 comentários:
q bom q postou mais LPT , aos poucos vc vai tendo as ideias pros proximos capitulos vc é criativa boa sorte bjoos(:
Brigado
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