domingo, 17 de fevereiro de 2013

50 Tons de Violetta


-Sério. – Eu disse agarrando o pescoço dele lhe dando um intenso e longo beijo...

 Eu podia sentir a mão de Jorge deslizar lentamente pelo meu corpo, acariciando minha pele por cima das leves roupas que me cobriam, ele me impulsionou para trás e eu deitei no sofá, Jorge tirou a camiseta que ele estava usando e a jogou no chão, ele colou eu corpo junto ao meu e me deu um beijo, quente e intenso. Alguns segundos depois meus pensamentos se dispersaram da situação, e eu conseguia sentir a presença do meu pai ali ao nosso lado, olhando a gente fazer tudo aqui e quando me dei por mim, dei um forte empurrão em Jorge fazendo com que ele saísse de cima do meu corpo.

-o que aconteceu? – Ele me perguntou confuso.
-Nada, nada. – Eu disse quase não conseguindo olhar nos olhos de Jorge.
-Você ainda não está preparada? – Ele me perguntou acariciando meu rosto;
-Não sei. Estou um pouco confusa, acho que não é o momento. Me perdoa por isso. – Eu disse arrumando meu cabelo e muito preocupada.
-Martina, não precisa se desculpar, eu disse a você que iria esperar o seu tempo para as coisas acontecerem, não devo te pressionar por causa disso.
-É que tudo o que eu faço em relação a isso, me vem a imagem do meu pai, me cobrando as coisas, e eu começo a pensar nas consequências que isso pode me fornecer. – Eu disse agarrando a mão de Jorge.
-Tudo bem eu te entendo. – Confesso que quase não acreditei que Jorge reagiria daquela forma, fiquei super feliz por ele esperar que tudo acontecesse conforme o tempo.
-Acho melhor eu voltar pra casa; - Eu disse levantando do sofá.
-Ok. – Ele disse me dando um beijo.

 Fiquei uma semana muito mal com tudo o que havia acontecido, mas Jorge sempre me confortava, mas não era a mesma coisa, sentia falta de conversar com Mercedes, minha grande amiga, que compartilhei meus maiores segredos.

-Eu precisava te contar isso Mercedes, não sei o que faço, acho que a pressão que o meu pai vem colocando em mim está atingindo meu psicológico. – Eu falava muito preocupada com aquela situação.
-Martina, calma. Amiga as coisas não acontecem assim num passe de mágica, eu me sentia assim com o Pablo também, foi muito difícil da gente ter nossa primeira relação, mas tudo aconteceu no tempo exato e não me arrependo de nada do que fiz. – Mercedes me disse confortando-me.

-Ai amiga eu estava sentindo falta disse. – Eu lhe disse dando um forte abraço nela.
-Mercedes, tudo na vida tem um preço tenha certeza, mas ninguém sabe se algo bom o ruim, por isso aproveite cada segundo intensamente, pois tudo o que fazemos hoje resulta em algo amanhã. Faça isso com o Jorge quando estiver realmente segura dos seus atos, não haja com impulso.
-Pode deixar amiga. – Eu disse para Mercedes.
-Filha, posso falar com você? – Meu pai disse aparecendo na porta do meu quarto.
-Sim papai, pode falar.
-Acho melhor eu ir, tchau Martina. Tchau seu German. – Mercedes disse despedindo-se apressadamente.
-Pode falar papai. – Eu disse dando um espaço em minha cama para ele sentar.
-Filha quero ter uma conversa muito séria com você, espero que não fique chateada, pois eu quero o melhor para você. – Meu pai me disse com a voz firme, eu fiquei super assustada...

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