domingo, 17 de fevereiro de 2013

50 Tons de Violetta


-Pai... – Eu disse sussurrando ao entrar no quarto do meu pai. Ele estava deitado virado para o lado da parede, onde tinha um pequeno quadro pendurado, com o retrato dele e de minha mãe.
-Oi filha. – Ele disse virando-se para mim.
-Você ficou chateado? – Eu perguntei sentando na cama.
-Claro que não. – Ele me respondeu e em seguida deu uma leve tosse.
-Pai... – Eu resmunguei. – Eu senti que você ficou um pouco irritado. – Eu insisti.
-Não, Martina não fiquei. – Ele respondeu desviando o olhar dos meus.
-Pai, me fale a verdade. – Eu disse encarando-o;
-Ok, você me convenceu. Sim, fiquei um pouco triste com essa surpresinha, não esperava ver você com alguém tão cedo, não acho isso uma ideia tão boa, mas filha, eu um dia vou ter que partir, e você vai ter que seguir sua vida sozinha, então não vai adiantar ficar te segurando para sempre ao meu lado sendo que um dia você vai arrumar um namorado, um noivo, um esposo, e o que eu mais quero é ver minha filha feliz, mas por favor Martina não faça as coisas precipitadamente.
-Ok papai. – Eu disse lhe dando um leve beijo em sua testa, me lembrando de quando eu era criança, e ficava horas ao lado do meu pai ouvindo histórias de contos de fadas, era tão mágico, e logo pude perceber que a magia as vezes é tão mágica que acaba se perdendo no meio do caminho, nos deixando sempre um preço...
 Alguns meses haviam se passado, já estavamos em meados mês de Outubro, já fazia 4 Meses que Jorge e eu estávamos namorando, e nossa paixão se tornou tão intensa que era impossível de ser quebrada ou ameaçada por algo do tipo, mas meu pai continuava na mesma de não aceitar tão bem o nosso namoro, ele até aceitava, mas um nó se formava na garganta dele quando ele via Jorge. As coisas entre Jorge e eu ficavam mais intensas a cada encontro, a cada beijo, a cada toque, mas realmente eu tinha medo de fazer algo que meu pai não gostasse, e sempre ficava me esquivando de algo mais forte do que alguns beijos.
...
-Jorge? – Eu disse ao telefone.
-Oi amor!?- Jorge perguntou supercontente com a minha ligação.
-Queria falar com você. – Eu disse.
-Pode falar. – Ele me disse demonstrando preocupação;
-Preciso falar pessoalmente.
-Tudo bem, passa lá emc asa ás 17:00 da tarde, pode ser?
-Pode sim, beijos meu amor, até mais tarde.
 As horas naquele dia passaram lentamente, e a cada segundo que se passava no relógio eu ficava mais apreensiva e tensa, pois naquele dia daria um grande passo em minha vida de adolescente domada pelo pai.
...
-Jorge. – Eu disse ao ver Jorge abrir a porta de sua casa lentamente.
-Oi Tina. – Ele me disse com um sorriso largo no rosto.
-Preciso falar com você. – Eu disse apertando minhas próprias mãos.
-Pode falar. – Jorge disse depois de eu ter entrado na casa dele e ter sentado no sofá.
-Olha Jorge... – Eu respirei fundo e continuei. – Acho que já estou preparada para fazer o que eu sei que devo fazer, me sinto tão segura ao seu lado, me sinto, não sei explicar, mas é a melhor sensação do mundo e acho que estou prontar para ter algo mais do que alguns beijos.
-Sério meu amor? – Jorge me disse sorrindo.
-Sério. – Eu disse agarrando o pescoço dele e lhe dando um intenso e longo beijo...

Um comentário:

Anônimo disse...

te amooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo viluuuuuuuuuu!!